11 de abr. de 2010

Zuzu Angel (parte II)


A figura dos anjinhos, crucifixos e dos tanques de guerra foram a metáfora que encontrou para simbolizar, em seu trabalho, a história de seu filho, além de representar seu nome: Zuzu Angel. Seu filho Stuart Angel, foi ativista político torturado e morto pela ditadura militar na década de 70, apesar disto foi uma mulher antes de mais nada alegre. Sua moda mostrou faixas de luto, porém sempre atravessada pelo seu olhar singelo. Em 1970 conquistou espaço internacional, Lampiões, Marias-bonitas e mulheres rendeiras ocupavam vitrines da loja de departamento Berhgdorf Goodman, em Nova York. Em 15 de Novembro de 1970, a jornalista Bernadine Morris abriu espaço e aspas em sua reportagem publicada no NEW YORK TIMES para as lúcidas declarações de uma criadora de moda que vivia à frente do seu tempo: "No meu país, eles acham que a moda é frivolidade, futilidade. Eu tento lhes dizer que moda é comunicação, além de garantir emprego para muita gente.", afirmação que permanece atual.

Nenhum comentário:

Postar um comentário